sexta-feira, 3 de junho de 2011

A boca...



                                                               Boca

Vamos ver duas, narrações da morte de Saul.
A primeira encontramos em (1Sm31:3-6) E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros.
Então disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que porventura não venham estes incircuncisos, e me atravessem e escarneçam de mim.
Porem o seu pajem de armas não o quis, porque temia muito: então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela.
Vendo, pois o seu pajem de armas que Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada, e morreu com ele.
Assim faleceu Saul, e seus três filhos, e o seu pajem de armas, e também todos os seus homens morreram juntamente naquele dia.

A segunda encontramos em (2Sm1:2-16) Sucedeu, ao terceiro dia, que eis que um homem veio do arraial de Saul com vestidos rotos e com terra sobre a cabeça; e, sucedeu que chegando ele a Davi, se lançou no chão, e se inclinou.
E Davi lhe disse: Donde vens?
E ele, lhe disse: Escapei do exercito de Israel.
E disse-lhe Davi: Como foi isso?
Peço-te, dize-mo. E ele lhe respondeu: O povo fugiu da batalha, e muitos povos caíram e morreram, assim como também Saul e Jonatas, seu filho, foram mortos.
E disse Davi ao mancebo que lhe trazia as novas: Como sabes tu que Saul e Jonatas, seu filho, foram mortos?
Então disse o mancebo que lhe dava a noticia: Cheguei por acaso à montanha de Gilboa, e eis que Saul estava encostado sobre sua lança, e eis que carros e capitães de cavalaria apertavam com ele.
E, olhando ele para trás de si viu-me a mim, e chamou-me; e eu disse: Eis-me aqui.
E ele me disse: Quem és tu?
E eu lhe disse: Sou amalequita.
Então ele me disse: Peço-te, arremessa-te sobre mim, e mata-me, porque angustias me têm cercado, pois toda a minha vida está ainda em mim.
Arremessei-me, pois sobre ele, e o matei, porque bem sabia eu que não viveria depois da sua queda, e tomei a coroa que tinha na cabeça, e a manilha que trazia no braço, e as trouxe aqui a meu senhor.
Então apanhou Davi os seus vestidos, e os rasgou, como também todos os homens que estavam com ele.
E prantearam, e choraram, e jejuaram ate à tarde por Saul, e por Jonatas, seu filho, e pelo povo do Senhor, e pelas cãs de Israel, porque tinham caído à espada.
Disse então Davi ao mancebo que lhe trouxe a nova: Donde és tu?
E disse ele: Sou filho de um homem estrangeiro, amalequita.
E Davi lhe disse: Como não temeste tu estender a mão para matares ao ungido do Senhor?
Então chamou Davi a um dos mancebos, e disse.
Chega, e lança-te sobre ele. E ele o feriu, e morreu.
E disse-lhe Davi: O teu sangue seja sobre a tua cabeça, porque a tua própria boca testificou contra ti, dizendo: Eu matei o ungido do Senhor.

NA primeira narrativa vemos que Saul: morreu ao lançar-se sobre sua espada.
Na segunda vemos que um jovem declara: arremessei-me, pois sobre ele e o matei, porque sabia que não viveria.
Temos duas narrativas, não quero discutir, qual delas é a verdadeira.
Se aquele moço, matou ou não a Saul.

Confira comigo (Mt12:37) Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.
O que, quero compartilhar com você, é que Deus está atento as suas palavras.
Você pode dizer que aquele rapaz, não matou Saul, mas sua boca testificou contra ele.
Assim seremos nós julgados, segundo nossas palavras, sejam elas boas ou ruins.

Davi dá uma sentença: O teu sangue seja sobre sua cabeça, porque a tua própria boca testificou contra ti, dizendo: Eu matei o ungido do Senhor.

Encontramos Jesus declarando algo semelhante, ás palavras de Davi: (Lc19:20-22) E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está tua mina, que guardei num lenço; Porque tive medo de ti,sei que és homem rigoroso, que tomas o que não puseste, e segas o que não semeaste.
Porém ele lhe disse: Mal servo, pela tua boca te julgarei; sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus, e sego o que não semeei.

O lugar que mais temos declarado que, iremos fazer isso ou aquilo.
É na casa do Senhor, Salomão adverte em (Ec5:2) Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus; e tu estás sobre a terra; pelo que sejam poucas suas palavras.

Olha só o que encontramos em (Pv13:3) O que guarda a sua boca conserva sua alma, mas o que muito abre seus lábios tem perturbação.

Você já percebeu, como pronunciamos palavras de compromisso e renuncias; nas canções, que cantamos na igreja?
Como oferecemos sacrifícios de tolo, em nossas canções: comprometendo-nos em fazer!
Mas nada fazemos, continuamos levando a vida como se nada tivesse acontecido.

Acabamos de ver em dois textos acima, onde as palavras tiveram tudo haver com a sentencia que eles tiveram.
Não faça do louvor ou cânticos: sacrifícios de tolo, viva o que você estiver cantado, cante aquilo que você vive.

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